terça-feira, 21 de maio de 2013


Eleições autárquicas 2013


Primeiros candidatos
à Câmara e Assembleia Municipal de 
Oliveira do Bairro




Câmara Municipal

Artur Pereira Ramísio, 58 anos, natural e residente em Oiã. Docente do ensino secundário e do ensino superior politécnico. É licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação, mestre em Gestão Pública, em ensino de Tecnologias de Informação e Comunicação e em ensino de Informática, pós-graduado em Especialização em Ensino e doutorando em Multimédia em Educação, pela Universidade de Aveiro, Universidade do Minho, Universidade Aberta e Instituto de Estudos Superiores de Fafe. Foi dirigente estudantil e associativo e integrou o Conselho Municipal de Segurança de Oliveira do Bairro. Faz parte da Direção Distrital de Aveiro do Sindicato dos Professores da Região Centro. É membro da Comissão Concelhia de Oliveira do Bairro e da DORAV do PCP.

                                
                                  Assembleia Municipal


José Rui Leite da Trindade Soares, 57 anos, natural de Santo Ildefonso e residente em Oliveira do Bairro. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1979. Médico de Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Oliveira do Bairro desde 1983.


                                      Mandatário

João Silva e Sousa, 63 anos. Residente no Troviscal. Agricultor. Presidente do Conselho Fiscal da Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro (ALDA). Porta-voz do Grupo de Utentes do Serviço de Saúde do Troviscal. Integra o Conselho Municipal de Segurança de Oliveira do Bairro. Membro da Comissão Concelhia de Oliveira do Bairro do PCP.






Eleições autárquicas: momento de balanço e de tomada de decisão sobre o futuro



A preparação das próximas eleições autárquicas é uma altura adequada para refletir sobre o concelho, para fazer um balanço crítico do que foi feito e para perspetivar as prioridades a dar na gestão dos recursos, bem como sobre a forma de as concretizar.


É também uma oportunidade para analisar os condicionalismos e imposições que as políticas centrais têm exercido sobre as locais e, em consequência, retirar as devidas ilações relativamente à decisão sobre o voto, dado que este transcende o âmbito autárquico, significando também sanção ou apoio às políticas do governo.


Nestas eleições não pode ficar esquecido que são as políticas de direita, conduzidas em alternância desde há quase quatro décadas pelo PSD, pelo CDS e pelo PS, que estão na base dos graves problemas económicos e sociais que o país e os portugueses hoje sofrem. E também não pode ficar esquecido que foi o PSD e o CDS quem liquidou as freguesias de Bustos, Mamarrosa e Troviscal, contra os interesses e a vontade da população do concelho, e que são estes mesmos partidos que têm como projeto a liquidação de municípios.

Na atuação camarária nem tudo foi negativo. No entanto, a decisão de privatizar a água, com os consequentes aumentos brutais nas faturas dos munícipes; o abandono e destruição da Cerâmica Rocha; a negligência na resolução do problema dos barreiros de Bustos/Palhaça e a aceitação da sua transformação em vazadouro de inertes; a inação ou ação inconsequente do executivo camarário junto das entidades competentes para resolver graves problemas rodoviários (cruzamentos da ZIO e do Silveiro, entre outros), para assegurar o direito das populações à saúde (médicos e outros recursos em quantidade e qualidade suficientes), e para prevenir o encerramento e risco de transferência para outros concelhos de serviços essenciais às populações (agências bancárias, correios, finanças, etc.); o arrastar dos trabalhos da construção da alameda, na sede do concelho, até vésperas das eleições, com enormes prejuízos e transtornos para os moradores e para a população em geral; a degradação de espaços naturais como o Parque da Seara, constituem exemplos de lacunas importantes na atuação do atual executivo camarário.

Apesar de neste mandato a CDU não estar representada nos órgãos autárquicos concelhios, os seus ativistas estiveram sempre no terreno ao lado dos trabalhadores, dos agricultores e das populações, dando apoio e dinamizando as suas lutas, como são exemplos, entre outros, as ações em defesa de unidades de saúde que correram o risco de encerrar e pela melhoria das suas instalações e funcionamento, a participação de dezenas de pequenos e médios agricultores em iniciativas e lutas do setor, a denúncia do negócio da privatização da água, e as intervenções nos períodos da Assembleia Municipal abertos ao público, para denunciar políticas lesivas dos interesses dos munícipes e para dar voz aos seus problemas e propostas.

Esta postura distingue a CDU de qualquer outra força política, dado que não é motivada por interesses pessoais ou propósitos egoístas de procurar obter benefícios para alguns em detrimento dos demais. É uma postura de ação baseada em princípios e valores humanistas e democráticos, orientada para a transformação da sociedade segundo os ideais e valores da Revolução de Abril.

É trabalho, honestidade e competência ao serviço do povo em quaisquer circunstâncias, que serão muito mais proveitosos se a CDU passar a estar novamente representada nos órgãos autárquicos do concelho. Acreditamos que esse objetivo vai ser alcançado.


O. Bairro, 17 de Maio de 2013
CDU – Coligação Democrática Unitária

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