Primeiros candidatos
à Câmara e Assembleia Municipal de
Oliveira do Bairro
à Câmara e Assembleia Municipal de
Oliveira do Bairro
Câmara Municipal
Artur Pereira Ramísio, 58 anos,
natural e residente em Oiã. Docente do ensino secundário e do ensino superior
politécnico. É licenciado em Novas Tecnologias da Comunicação, mestre em
Gestão Pública, em ensino de Tecnologias de Informação e Comunicação e em ensino de Informática,
pós-graduado em Especialização em Ensino e doutorando em Multimédia em Educação,
pela Universidade de Aveiro, Universidade do Minho, Universidade Aberta e Instituto
de Estudos Superiores de Fafe. Foi dirigente estudantil e associativo e integrou
o Conselho Municipal de Segurança de Oliveira do Bairro. Faz parte da Direção
Distrital de Aveiro do Sindicato dos Professores da Região Centro. É membro da
Comissão Concelhia de Oliveira do Bairro e da DORAV do PCP.
Assembleia Municipal
José Rui Leite da Trindade Soares, 57 anos, natural de Santo
Ildefonso e residente em Oliveira do Bairro. Licenciado em Medicina pela
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1979. Médico de Medicina
Geral e Familiar do Centro de Saúde de Oliveira do Bairro desde 1983.
Mandatário
João Silva e Sousa, 63 anos. Residente no Troviscal.
Agricultor. Presidente do Conselho Fiscal da Associação da Lavoura do Distrito
de Aveiro (ALDA). Porta-voz do Grupo de Utentes do Serviço de Saúde do
Troviscal. Integra o Conselho Municipal de Segurança de Oliveira do Bairro. Membro
da Comissão Concelhia de Oliveira do Bairro do PCP.
A preparação das próximas eleições autárquicas é uma
altura adequada para refletir sobre o concelho, para fazer um balanço crítico
do que foi feito e para perspetivar as prioridades a dar na gestão dos recursos,
bem como sobre a forma de as concretizar.
É também uma oportunidade para analisar os condicionalismos
e imposições que as políticas centrais têm exercido sobre as locais e, em
consequência, retirar as devidas ilações relativamente à decisão sobre o voto,
dado que este transcende o âmbito autárquico, significando também sanção ou
apoio às políticas do governo.
Nestas eleições não pode ficar esquecido que são as políticas
de direita, conduzidas em alternância desde há quase quatro décadas pelo PSD, pelo
CDS e pelo PS, que estão na base dos graves problemas económicos e sociais que
o país e os portugueses hoje sofrem. E também não pode ficar esquecido que foi
o PSD e o CDS quem liquidou as freguesias de Bustos, Mamarrosa e Troviscal,
contra os interesses e a vontade da população do concelho, e que são estes mesmos
partidos que têm como projeto a liquidação de municípios.
Na atuação camarária nem tudo foi negativo. No entanto,
a decisão de privatizar a água, com os consequentes aumentos brutais nas
faturas dos munícipes; o abandono e destruição da Cerâmica Rocha; a negligência
na resolução do problema dos barreiros de Bustos/Palhaça e a aceitação da sua
transformação em vazadouro de inertes; a inação ou ação inconsequente do
executivo camarário junto das entidades competentes para resolver graves problemas
rodoviários (cruzamentos da ZIO e do Silveiro, entre outros), para assegurar o direito
das populações à saúde (médicos e outros recursos em quantidade e qualidade suficientes),
e para prevenir o encerramento e risco de transferência para outros concelhos
de serviços essenciais às populações (agências bancárias, correios, finanças,
etc.); o arrastar dos trabalhos da construção da alameda, na sede do concelho, até
vésperas das eleições, com enormes prejuízos e transtornos para os moradores e para
a população em geral; a degradação de espaços naturais como o Parque da Seara,
constituem exemplos de lacunas importantes na atuação do atual executivo
camarário.
Apesar de neste mandato a CDU não estar representada nos
órgãos autárquicos concelhios, os seus ativistas estiveram sempre no terreno ao
lado dos trabalhadores, dos agricultores e das populações, dando apoio e dinamizando
as suas lutas, como são exemplos, entre outros, as ações em defesa de unidades
de saúde que correram o risco de encerrar e pela melhoria das suas instalações
e funcionamento, a participação de dezenas de pequenos e médios agricultores em
iniciativas e lutas do setor, a denúncia do negócio da privatização da água, e
as intervenções nos períodos da Assembleia Municipal abertos ao público, para
denunciar políticas lesivas dos interesses dos munícipes e para dar voz aos
seus problemas e propostas.
Esta postura distingue a CDU de qualquer outra força política, dado
que não é motivada por interesses pessoais ou propósitos egoístas de procurar
obter benefícios para alguns em detrimento dos demais. É uma postura de ação
baseada em princípios e valores humanistas e democráticos, orientada para a transformação
da sociedade segundo os ideais e valores da Revolução de Abril.
É trabalho, honestidade e competência ao serviço do povo em quaisquer
circunstâncias, que serão muito mais proveitosos se a CDU passar a estar novamente
representada nos órgãos autárquicos do concelho. Acreditamos que esse objetivo
vai ser alcançado.
CDU – Coligação Democrática Unitária