Reprovada há poucas semanas pela Assembleia Municipal, a privatização da gestão da água voltou a ser levada à Assembleia e, desta vez, a pressão sobre os deputados municipais para que mudassem o seu sentido de voto conseguiu reunir uma maioria de votos favorável à privatização.
Apesar da nebulosidade deste processo, ele demonstra que há estranhos conceitos de democracia, bem como perspectivas igualmente misteriosas de zelar por direitos fundamentais das populações.
Nesta altura é importante lembrar que as responsabilidades políticas não são só de quem votou favoravelmente nas Assembleias Municipais a privatização da água, pois foi o PS, o PSD e o CDS que, na Assembleia da República, aprovaram a Lei da Água e da Titularidade dos Recursos Hídricos, que dá a base legal para a privatização de toda a água do território nacional.
É também importante lembrar que o Governo PS tem como estratégia confessada a privatização “de baixo para cima”. Na prática, ao não financiar obras que os municípios necessitam de fazer nas redes de águas, pressiona-os a entrar nos sistemas multimunicipais concessionados à Águas de Portugal, empresa de capitais públicos mas que o governo já começou a entregar a privados.
A água é cada vez mais um bem escasso e precioso, e, por isso, é vista como uma lucrativa área de negócio. Nos países onde já foi privatizada, demonstrou-se que é fonte de lucros fabulosos, mas também se evidenciou que estes lucros tiveram como contrapartida uma enorme degradação das condições de saúde e de vida das populações.
Os grupos económicos não irão desistir facilmente deste negócio e de o querer alargar a barragens, poços e até ribeiros. Mas a CDU nunca desistirá de estar ao lado da população na defesa deste bem essencial à vida: a água.
Apesar da nebulosidade deste processo, ele demonstra que há estranhos conceitos de democracia, bem como perspectivas igualmente misteriosas de zelar por direitos fundamentais das populações.
Nesta altura é importante lembrar que as responsabilidades políticas não são só de quem votou favoravelmente nas Assembleias Municipais a privatização da água, pois foi o PS, o PSD e o CDS que, na Assembleia da República, aprovaram a Lei da Água e da Titularidade dos Recursos Hídricos, que dá a base legal para a privatização de toda a água do território nacional.
É também importante lembrar que o Governo PS tem como estratégia confessada a privatização “de baixo para cima”. Na prática, ao não financiar obras que os municípios necessitam de fazer nas redes de águas, pressiona-os a entrar nos sistemas multimunicipais concessionados à Águas de Portugal, empresa de capitais públicos mas que o governo já começou a entregar a privados.
A água é cada vez mais um bem escasso e precioso, e, por isso, é vista como uma lucrativa área de negócio. Nos países onde já foi privatizada, demonstrou-se que é fonte de lucros fabulosos, mas também se evidenciou que estes lucros tiveram como contrapartida uma enorme degradação das condições de saúde e de vida das populações.
Os grupos económicos não irão desistir facilmente deste negócio e de o querer alargar a barragens, poços e até ribeiros. Mas a CDU nunca desistirá de estar ao lado da população na defesa deste bem essencial à vida: a água.
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